sábado, 2 de janeiro de 2016

Saga FM 2016! (estou apanhando!)

Pra começo de conversa uma coisa que vocês precisam saber: eu não joguei nenhum Football Manager desde a versão 2012, na qual, entre outros feitos, conduzi o Instituto de Córdoba até o título do Mundial de Clubes da FIFA. Não joguei porque não tinha computador potente o suficiente para isso, de forma que agora, no final de 2015, obtive o aparato necessário para baixar a demo do FM 16, vindo a adquirir a versão completa uma semana depois.

A ideia para o primeiro save era ter um desafio considerável, mas nada tão drástico quanto o Instituto. Eu gosto bastante de pegar um clube na última divisão e vir subindo com ele até conseguir as taças mais importantes possíveis, mas essa missão demanda muito tempo, de forma que os objetivos só são alcançados quando todos os jogadores que existem atualmente já se aposentaram, restando apenas os regens. Dito isto, escolhi o Swansea da Inglaterra. Ou melhor, o Swansea do País de Gales, mas que disputa a Premier League.Era um time com o qual eu já simpatizava e que tem jogadores de inegável qualidade, em especial Jefferson Montero, André Ayew e Gomis.

Para a nova saga o meu treinador virtual se chama Silvério Sertânia, brasileiro com os meus 27 anos e com pontos de experiência distribuídos a partir do histórico de de ter sido um jogador de pouco destaque nacional, mas com uma licença de treinador continental. Essa configuração, creio, me fez ter um perfil ligeiramente abaixo do necessário para o Swansea, com muitos pontos em capacidades táticas e de avaliação de desempenho e poucos no aspecto de gerenciamento de pessoas, ou seja, o estilão do tracksuit manager.

Apresentações feitas, logo de cara tive que lidar com uma proposta do Chelsea pelo meia Sigurdsson. A oferta inicial era de 25 milhões de euros e eu sabia de uma experiência pregressa na demonstração que, caso recusasse, o jogador ficaria bastante chateado, não rendendo o esperado quando entrasse em campo. Tendo isso em mente, joguei a proposta para 35 milhões de euros, acreditando que o Chelsea a retiraria. Eles, no entanto, aceitaram a contraproposta e fecharam com aquele que, tecnicamente, era o meu melhor jogador.

O Swansea, porém seguia  em frente e agora com o estilo de jogo que eu gostaria para o clube. A ideia era, tal qual na época de Instituto, emular novamente Marcelo Bielsa e Jorge Sampaoli com aquele 3-3-1-3 ou 3-4-3 com meio campo em formato de diamante. A pressão era alta e o time ofensivo, com muito jogo pelos lados do campo e transições velozes, mas… Não deu certo nem na pré-temporada e nem depois:




Bom, ao mercado de transferências para tentarmos o objetivo da metade superior da tabela! Mesmo sabendo ser errado, em muitos movimentos eu deixei de lado os scouts e avaliações do jogo para ir pelo meu conhecimento do futebol mundial, fazendo evidentemente algumas prospecções, mas confiando primeiramente na vida real.


Com os 35 milhões da venda de Sigurdsson trouxe Ashley Cole da Roma por 375 mil, o  atacante João Rojas do Cruz Azul do México por 8 milhões e meio (sim, caro, mas eu queria um outro atacante de lado de campo).  Por empréstimo veio Ángel Correa do Atlético de Madrid de 20 anos, enquanto do Celta de Vigo trouxemos o meia Pablo Hernández por 2 milhões de euros. Já o atacante Jonathan Soriano de 30 anos veio do Red Bull Salzburg por mais 5 milhões…

Mesmo com eles o meu estilo de jogo foi naufragando acredito eu, repito, pelo fato de não jogar o FM desde 2012… Pelo pouco que consegui entender, o game está muito mais calcado nas funções dos jogadores e menos na disposição dentro de campo ou postura assumida pelos atletas. Em outras palavras, de nada adianta um time bonito no papel com as funções erradas dentro de campo e, vocês sabem, são muitas…

Empilhando derrotas, mudei o meu esquema para o 4-2-3-1 e contratei um volante de mais pegada, mandando Shelvey e Ki Sung Yueng para o banco: Muhamed Besic, que chegou por empréstimo do Everton. 


Nem isso adiantou, de forma que a diretoria veio ter AQUELA conversa comigo. Era quase um ultimato: ou ganhava 10 pontos nos próximos cinco jogos ou estaria no olho da rua.



Felizmente vendo o jogo completo (quase uma hora por partida) e entendendo um pouco mais as mudanças da versão 2016 conseguimos reagir. Primeiro batemos o West Ham por 3 a 2. Na sequência veio um 2 a 1 no lanterna Stoke, emendado com uma derrota por 4 a 1 para o City e uma vitória por 2 a 1 contra o West Brom. Ou seja, em quatro jogos tínhamos nove pontos! O problema? O seguinte, o quinto, o último da meta era contra o Liverpool…Eu achei que já era, mas… Surpreendentemente vencemos! 2 a 0! Mantive o meu emprego!




Ainda sobrou um dinheirinho do Sigurdsson, de forma que quando janeiro chegar, o volante Sven Bender virá aí! Quem sabe com ele nós melhoramos…

Um comentário:

  1. Que legal cara. Te acompanho na mídia e agora acompanharei por aqui também. Como está enferrujado, recomendo a leitura do sisportscentre.com para que melhore a implantação das ideias taticas.

    Abraço

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