segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Saga FM: Rio Ave/Celta - Capítulo 5

Logo após o pedido de demissão no Rio Ave, alguns clubes me procuraram para saber das intenções sobre a próxima temporada. Fiz entrevistas no Torino, no Burley e me candidatei a uma vaga no Milan. O convite que virou mesmo, no entanto, foi o do...

Resultado de imagem para celta de vigo

Celta de Vigo!

No início da temporada 2019-20 chegamos a um time que havia sido o décimo colocado no último campeonato espanhol e que havia tido essa sequência de treinadores: 


O elenco não era ruim e tinha figuras do porte de Ivan Perisic, Marcelo Diaz, Iago Aspas, Radoja, Casco, Amat, Lucas, Douglas e Borja Bastón. 


Era necessário, no entanto, dar uma cara ao time e, seguindo o pedido da diretoria, rejuvenescer o time com atletas de potencial vindos de outros clubes. Com poucos recursos para montar o elenco, recorremos a empréstimo e trouxemos:


O atacante Patrick Cutrone, que está jogando no Milan na vida real, mas que ainda é um desconhecido no jogo, e os zagueiros Krystian Bielik e Tosin Adarabioyo, que vieram respectivamente de Arsenal e Manchester City. 

A grande contratação, no entanto, foi essa: 



Por apenas 3 milhões de euros, Hector Herrera decidiu deixar o Porto para embarcar no nosso projeto! 


Tal qual no Rio Ave, a ideia era ser um time de alta intensidade, com pressão lá em cima, roubada de bola e jogo pelos lados do campo! Os zagueiros precisavam ser rápidos e todos no time necessitavam de bons atributos de agressividade, teamwork, workrate, tackling e determinação. Assim montamos o 11 inicial dessa forma: 


Sérgio Álvarez (Sweeper Kepper - A) 

Milton Casco (FB-A), Amat (BPD-D), Bielik (CD-Stopper) e Carles Planas (FB-S) 


Nemanja Radoja (DM-D) e Héctor Herrera (DLP-S) 


Dejan Drazic (W-A), Iago Aspas (AM-S) e Ivan Perisic (IF-A) 

Borja Bastón (TM-A) 

Quem cansou de fazer gol, no entanto, foi o super-sub Patrick Cutrone! Todo jogo enroscado ele deixava o dele, o que ajudou o Celta a fazer a seguinte campanha inicial:


Não é um espetáculo, mas duas derrotas em 19 jogos acho que está muito digno para um time que não aspirava muito em uma temporada de reconstrução. A consistência defensiva me chamava a atenção, mas o ataque não estava do jeito que eu queria, de forma que a parada de inverno serviu para mudarmos um bocado as coisas. Primeiramente conseguimos a contratação de mais um zagueiro, já que Bielik não estava aquelas coisas e Adarabioyo tinha pedido para ser devolvido pois jogava pouco. 

Chegou Joe Gomez, vindo do Liverpool. E chegaram também por empréstimo as jovens promessas Alejandro Pozo, ponteiro que veio do Sevilla, Isaac Pereira, regen do jogo e também ponta, e Raúl Soto, regen do jogo e centroavante. 

O esquema inicial saiu daquele 4-2-3-1 com a linha de volantes próxima à zaga e virou um 4-5-1 assimétrico com a seguinte configuração aproximada: 

Álvarez (SK-S) 

Casco (FB-S), Gomez (BPD-D), Amat (BPD-D) e Planas (FB-D) 

Radoja (HB-D) 

Drazic (Wide Midfielder-A), Herrera (DLP-S) e Ivan Perisic (Wide Midfielder-A) 


Iago Aspas (Trequartista-A)

Borja Bastón (Deep Lying Forward-S) 

Essa combinação Deep Lying Forward e Trequartista me foi especialmente agradável, mas os Wide Midfielders não chegavam da forma que eu queria ao ataque, então as jogadas ficavam muito baseadas no que Aspas e Bastón poderiam fazer. Ônus e bônus... Ao mesmo tempo, no entanto, tentava de novo fazer dar certo aquele 3-3-1-3 que nunca consegui fazer no FM 2016... 

Tentei dessa vez da seguinte maneira, com muitas improvisações. 

Álvarez (SK-S) 

Drazic (WB-A), Herrera (BPD-Cover), Joe Gomez (CD-Stopper), Amat (CD-Cover) e Casco (WB-A)

Radoja (BWM-Support) e Aspas (CM-Attack) 


Isaac Pereira/Cutrone (Winger-Attack) Perisic (IF-A) 


Borja Bastón (Complete Forward) 


No campinho era um 5-2-2-1, mas no campo mesmo ficava algo próximo de um 3-3-3-1, mas não do jeito que queria ainda.... De toda a forma os resultados foram esses:






Altos e baixos, mas apesar dos pesares íamos bem... O 3-3-1-3 era uma solução apenas quando saíamos na frente, já que havia pouca familiaridade dos atletas com a formação, enquanto o 4-5-1 estava tendo resultados mistos, como vocês podem ver. A eliminação na semifinal da Copa do Rei foi doída, mas de alguma forma esperada, e o desempenho no Campeonato Espanhol nos fazia sonhar com uma quarta posição que levaria o Celta direto à Liga dos Campeões da Europa. Na reta final da temporada, no entanto... 



Altos e baixos, de novo...Tivéssemos vencido Granada e Córdoba, estaríamos na Liga dos Campeões, mas ao menos ficamos com a Liga Europa. 



Não está tão ruim né? Ainda mais porque a nossa posição prevista pelos jornalistas era a décima segunda! 


O time da temporada foi esse:



Para a próxima temporada já sei que não vou poder contar com Aspas (decidiu deixar o clube ao final do contrato) e terei que viabilizar algo para a saída dos emprestados. No entanto, conforme vocês verão, vou tentar fazer funcionar o 3-3-1-3 de novo e de outra forma! Será que consigo? Poderia me contentar com o que vinha dando certo, mas quero usar esse save para mais do que vitórias... Até porque, ganhar o campeonato espanhol não vai dar né?! 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Saga FM: Rio Ave - Capítulo 4

Depois de perder o Campeonato Português mesmo com uma vantagem de cinco pontos na reta final, o Rio Ave ainda recebeu a péssima notícia de que o Porto não ia deixar mais André Silva ficar no clube para a temporada 2018-19. A diretoria e o técnico Gabriel Dudziak precisavam então trabalhar!

O substituto natural de André Silva era Kevin Lasagna, obviamente, mas era necessário ter outras alternativas, caso o nosso atacante italiano tivesse problemas em assumir essa bronca, ou ainda tivesse problemas físicos.  Assim observamos e contratamos um dos destaques da última temporada em Portugal: o uruguaio Gonzalo Latorre, autor de 10 gols pelo Paços de Ferreira. Ele chega por 1 milhão e 400 mil euros, inicialmente para a reserva.

Também no setor ofensivo buscamos um centroavantão para suprir a saída de Djuric, que não gostou de ficar no banco: o hondurenho Jona Mejía, que chega do Braga por 600 mil euros.

André Silva, não foi a única saída, já que não conseguimos renovar os empréstimos do goleiro italiano Luigi Sepe, e nem do brasileiro Talisca. Também vimos os zagueiros Sol Bamba e Arthur Jorge, além do ponta Toni Calvo, deixarem o time.


Para o meio de campo conseguimos a contratação em definitivo de Cristóforo, que estava emprestado, e obtivemos o retorno de Filipe Augusto, agora por empréstimo, depois de ter sido vendido para o Milan, onde foi pouco utilizado. Além deles chegaram também o meia Esteban Granero, ex-Real Madrid, Oliver Ntchan, ponta direita do Manchester City, o goleiro Vágner, não é o ex-Palmeiras, mas outro, e os zagueiros Bruno Viana, que chegou de graça,  e Diogo Queirós, que veio por empréstimo do Porto.


As duas contratações que mais me inspiraram, no entanto, foram as próximas: dois caras que procurei por atributos e que não estavam nem na lista de transferências e nem eram bem avaliados pelos olheiros.

Resultado de imagem para Giacomo Tulli


Giacomo Tulli, atacante aberto pelo lado do campo de 30 anos que estava no modestíssimo Süditorol de Alto Adige, na Itália, e que chega por 225 mil euros


Resultado de imagem para Elmohamady
Ahmed Elmohamady, ala direita de 30 anos que estava no West Brom e que chega por empréstimo. A ideia por trás dessa contratação foi maximizar aquele estilo de jogo com um ala direito muito avançado e um atacante do lado oposto, concentrando o jogo por um lado e terminando no outro, como nos ensinaram Bielsa e Guardiola.

Bom, vamos ao começo da temporada! Como Sepe, Bamba, Talisca e André Silva saíram, montamos o time inicialmente com:

Carlos Alves (nosso jovem goleiro)

Lionn (WB-Attack), Nelson Monte (CD- Cover), Bruno Viana (CD- Stopper) e Figueras (LFB- Defend)


Filipe Augusto (BBM-S), Wakaso (BWM-S) e Krovinovic (RPM-S)

Ntcham (W-S), Lasagna (CF-A) e Héldon (IF-A)


Na Liga dos Campeões tivemos um azar imenso de cair num grupo com Bayern de Munique, Ajax e Napoli e os resultados não foram bons de início:


Muitos gols feitos, mas muitos gols sofridos... Esse 5 a 5 com o Ajax foi um jogo no qual já estávamos eliminados e passei a testar um esquema tático novo... Um 3-3-1-3 que nunca consegui fazer dar certo no FM 2016. De positivo apenas as boas atuações de Elmohamady, que virou titular da direita. No gol, Carlos Alves mostrou que não estava pronto para a missão de ser o titular do Rio Ave, enquanto Vagner se mostrou abaixo da crítica para esse nível de competição. Os zagueiros estavam uma desgraça e Granero brigou comigo porque queria ser titular incontestável já na quinta rodada.  Ou seja...  Tudo uma porcaria. 



A coisa mudou um pouco de figura, mas à base de muitos empates.... Mas esse momento contra o Celtic aqui embaixo foi um dos mais emocionantes desse save!  Aos 43 minutos do segundo tempo o jogo de volta pela segunda fase estava empatado em 2 a 2, o que garantia os escoceses na próxima fase da Liga Europa. Eis que mando a campo uma formação 1-4-5, com Figueras de centroavante e acontece isso:

                                       

Insólito! Heroico! Seguimos em frente para pegar o Olympique de Marseille, tínhamos duas finais de Copas e... 




Um desastre... Um lixo! Uma porcaria.  Nenhum esquema funcionou mais, todos erraram tudo e a final da Taça de Portugal ainda foi perdida dessa forma (eu sou o de verde): 





Ainda assim encerramos o campeonato com o time na Liga Europa:



E tivemos esse time da temporada:



Só Lasagna fez gols... Os outros... Elmohamady foi eleito o craque do Rio Ave no ano, mas o clima estava tão ruim que eu decidi abandonar o barco. Pedi demissão e decidi aguardar propostas... 

Vieram algumas: Torino, Celta e Burnley. Qual será que eu aceitei? 

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Saga FM: Rio Ave - Capítulo 3

No último capítulo falávamos sobre a possibilidade de o técnico Gabriel Dudziak sair do Rio Ave rumo à Hoffenheim, Fiorentina e Villarreal... As propostas de fato existiram, mas no meio da temporada, quando foram rechaçadas em prol do projeto. Elas não se repetiram ao final do Campeonato Português e por isso seguimos com o nosso trabalho em Vila do Conde!

Graças ao terceiro lugar no último campeonato estávamos na Champions League e por isso era necessário reforçar o grupo! Ainda mais porque tivemos saídas: uma dela muito importante: Filipe Augusto, um dos destaques do último campeonato, recebeu uma proposta de 24 milhões de euros. Não tivemos como segurar... O problema? Só recebemos 20% do valor!  Coisa de empresários!  Além dele também saíram Jonathan Del Valle (quase não utilizado), o goleiro Cássio (a idade pesou), o goleiro Mika (que não me agradou), o zagueiro Aníbal Capela (vai dar espaço para o jovem Nelson Monte) e outros reservas  de menor expressão dentro do elenco.

Vamos às contratações!  A melhor delas, já digo, foi renovar por mais uma temporada o empréstimo de André Silva junto ao Porto! Vai saber o porquê, mas eles deixaram de novo!

Já que fiquei sem o meu meia criativo, fui ao mercado de atletas disponíveis para empréstimo e consegui, modéstia à parte, um excelente reforço:

Anderson Talisca! Sem espaço no Benfica, a realidade muda e essa ida ao Besiktas nunca aconteceu aqui no nosso save!

Sem goleiro titular com as saídas de Cássio e Mika, decidi que darei mais rodagem ao jovem Carlos Alves, mas precisaria de um nome mais experiente também e por isso contratamos por empréstimo o italiano Luigi Sepe .

Ainda se uniram ao clube os zagueiros Edgar Ié (hoje no Lille do Bielsa) e Artur Jorge, enquanto para o ataque trouxemos o centroavantão Milan Djuric por 1 milhão e 300 mil euros. A grande sacada do mercado de transferências, no entanto, foi esse homem:

Jordi Figueras! O zagueiro canhoto chega para ser o titular da lateral-esquerda (!!!), mudando um pouco o jeito que defendemos e o jeito que atacamos.

O esquema tático que era o 4-1-2-3 passou a ser o 4-3-3 mesmo! Com a seguinte escalação de início:

Sepe (GK)

 Lionn (FB-Attack)  Bamba (LD-Stopper)   Nélson Monte (LD-Cover) e Figueras (LFB-Defend)

                 Talisca (BBM-Support), Wakaso (BWM-Defend) Krovinovic (RPM-Support)

                            Ukra (W-Support)   André Silva (CF-Attack)  Héldon (IF-Attack) 


Aos resultados: 



Nada de Liga dos Campeões para a gente! Apesar do triunfo categórico contra o Young Boys, perdemos para o Dnipro ainda na classificatória devido ao gol marcado fora de casa. Uma lástima, mas ao menos estávamos bem no Campeonato Português e tínhamos uma Liga Europa para disputar! Algo importante e digno de nota foram as atuações destacadas de Talisca e Krovinovic no meio de campo. Krovinovic que sequer era levado em conta na temporada passada, mas que está sendo importantíssimo! Aliás, lembrem desse nome, porque segundo o Football Manager, vai ser alguém grande no circuito! 



Caímos de forma ridícula na Taça de Portugal, mas seguimos competitivos na Liga Portuguesa e na Liga Europa, ao menos! Em algumas partidas trocamos o esquema, privilegiando a lateral-direita para cruzamentos no segundo pau em uma formação com dois atacantes: André Silva e Lasagna ou Djuric. Para tentar maximizar nossas chances, ainda trouxemos três reforços em janeiro:  Sebastián Cristóforo para a reserva de Wakaso, Ricardo Kishna para rotacionar com Ukra, Héldon e Calvo e Francisco Geraldes para a meia. 


Dessa maneira, chegamos ao fim de janeiro com a liderança do campeonato e em determinado momento (não lembro qual agora) colocamos cinco pontos de vantagem em relação ao segundo colocado!  Mas.... Eis que vem aquela quebra de desempenho tão natural e....


Vitória linda contra a Lazio e título da Taça da Liga à parte, só desgraça... Eliminados da Liga Europa pelo Marseille com gol qualificado, ainda perdemos a liderança do Portuguesão naquele empate com o Paços de Ferreira. Na última rodada tínhamos que vencer o Penafiel e secar o Sporting! Aos 35 do segundo tempo tudo ia acontecendo, mas o Sporting de Slimani, Boyé e Gabigol conseguiu virar para cima do Boavista e conquistou o campeonato. Ainda assim, fomos vice-campeões - melhor resultado da história - e conquistamos a Copa da Liga, nosso terceiro título com o Rio Ave!  


O time da temporada foi esse:


Bom, vamos tentar de novo no ano que vem! E com um agravante.... André Silva não ficará! E agora?!