(Na vaga de Maicosuel pode entrar Thomaz, enquanto na zaga há dúvidas sobre Lugano ou Militão e há dúvidas sobre o posicionamento de Mendes. Vale dizer que a numeração do Vitória é outra, salvo engano)
Caso os times entrem em campo dessa maneira o São Paulo terá novamente o desafio de fazer a bola chegar a Lucas Pratto. Contra a Ponte Preta o argentino só recebeu uma com condições de finalização, enquanto contra o Avaí, apesar dos dois gols, só a ligação longa funcionou. O problema todo reside nas características dos jogadores escalados por Rogério Ceni, sobretudo Cícero e Jucilei. Ambos são volantes "posicionais", ou seja, guardam a posição e raramente infiltram. Assim, toda a movimentação ofensiva e ligação entre os setores ficam nas costas do meia (Cueva, em péssima fase, Thomaz ou Maicosuel) e nas investidas pelos lados. O problema é que pelo lado o São Paulo não vai bem e ou cruza de qualquer jeito ou termina sendo desarmado. São raras as jogadas que terminam em finalizações por ali.
Por isso a outra alternativa do São Paulo para hoje me parece mais adequada; o sistema 4-3-3 com Thiago Mendes na dele, sendo o "infiltrador".
(Com Cícero e Jucilei posicionados, cabe a Thiago Mendes levar a bola para o ataque, dando uma jogada central ao time ao menos. O problema é o contragolpe do Vitória, já que com a subida dos laterais e posicionamento dos volantes para momento ofensivo o time pode ficar desguarnecido com Maicon, Lucão e os laterais, que não vivem boa fase)
Penso ainda que o ideal seria o São Paulo jogar com dois ou três atletas "rompedores", mas essa ideia parece estar longe de ser a do técnico Rogério Ceni. Aliás, há que se dizer... O discurso de que tinha inspirações em Osorio, Sampaoli e Guardiola parece cada vez mais distante da prática. Sempre que confrontado com uma desvantagem o treinador são-paulino opta por aumentar a distância dos setores com Gilberto e Pratto aguardando bolas longas e Jucilei e Cícero presos à frente da zaga. Isso de nenhuma forma coincide com os pensamentos dos três estrangeiros supracitados.
Sobre a desculpa de que não tem jogadores para fazer o time envolvente e pressionando alto que deseja, coloco um campinho com o trabalho de Jorge Sampaoli:
Sobre a desculpa de que não tem jogadores para fazer o time envolvente e pressionando alto que deseja, coloco um campinho com o trabalho de Jorge Sampaoli:
(Vejam o time da Universidad de Chile em 2013. Diaz é o único "posicional" e do meio pra frente apenas jogadores de mediano pra baixo. Foi o jeito e as ideias que deram cara e ofensividade à equipe campeã da Copa Sul-Americana 2012 e que nesta foto já estava remontada)
Quem seria os do São Paulo para fazer isso? Thiago Mendes, Araruna, Wesley e até mesmo Cueva e Thomaz mediante algumas compensações para segurar a bronca sem a bola.
Enfim! Vamos ver logo mais!
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