Conchavos, interesses e toda a sorte de mandos, desmandos e birras à parte, o anúncio do estádio do Corinthians como São Paulo na Copa de 2014 é, no mínimo, incoerente. E isso falando apenas do ponto de vista do discurso...
Quando o Morumbi era o principal candidato a ser palco do Mundial em São Paulo a CBF fez um jogo de joão-sem-braço e disse que a FIFA teria que analisar o projeto e dar seu veredito. O primeiro, segundo e n projetos foram reprovados. Mesmo com as reformas programadas o estádio não atingia os requisitos não só para a abertura, como para qualquer partida do torneio.
O buraco era mais embaixo.
Num último ato o São Paulo fez diversas alterações e a obra toda ficou orçada em 600 milhões de reais. Em resposta a FIFA disse que o estádio serviria para uma semifinal. O São Paulo então voltou atrás e apresentou um projeto no valor de 250 milhões.
A FIFA então - em estranho comunicado via CBF - disse que não haviam garantias financeiras para o empreendimento.
Agora, menos de três meses depois FIFA, CBF, governo e prefeitura de São Paulo estão em festa. O Fielzão, estádio que nem existe, está confirmado como sede da capital paulista e provavelmente como local da abertura da Copa do Mundo de 2014.
Tudo isso sem nem FIFA e nem CBF olharem o projeto ou as garantias financeiras do estádio.
E isso não é teoria da conspiração. O próprio presidente do Corinthians, Andres Sanchez, afirmou hoje: "Nem Ricardo Teixeira, nem ninguém dos governos federal, estadual e municipal, viu o projeto. Só o Corinthians, a Odebrecht (construtora responsável pelo estádio) e os arquitetos."
Se a obra vai ter ou não dinheiro público só o futuro dirá - o histórico recente do Brasil no Pan-Americano diz que sim -, mas o fato é que até mesmo no discurso fica clara a politicagem da escolha do estádio.
Afinal, que coerência é esta que veta seis projetos do Morumbi e aprova um sem nem vistoria ou estudo aprofundado?
Quando o Morumbi era o principal candidato a ser palco do Mundial em São Paulo a CBF fez um jogo de joão-sem-braço e disse que a FIFA teria que analisar o projeto e dar seu veredito. O primeiro, segundo e n projetos foram reprovados. Mesmo com as reformas programadas o estádio não atingia os requisitos não só para a abertura, como para qualquer partida do torneio.
O buraco era mais embaixo.
Num último ato o São Paulo fez diversas alterações e a obra toda ficou orçada em 600 milhões de reais. Em resposta a FIFA disse que o estádio serviria para uma semifinal. O São Paulo então voltou atrás e apresentou um projeto no valor de 250 milhões.
A FIFA então - em estranho comunicado via CBF - disse que não haviam garantias financeiras para o empreendimento.
Agora, menos de três meses depois FIFA, CBF, governo e prefeitura de São Paulo estão em festa. O Fielzão, estádio que nem existe, está confirmado como sede da capital paulista e provavelmente como local da abertura da Copa do Mundo de 2014.
Tudo isso sem nem FIFA e nem CBF olharem o projeto ou as garantias financeiras do estádio.
E isso não é teoria da conspiração. O próprio presidente do Corinthians, Andres Sanchez, afirmou hoje: "Nem Ricardo Teixeira, nem ninguém dos governos federal, estadual e municipal, viu o projeto. Só o Corinthians, a Odebrecht (construtora responsável pelo estádio) e os arquitetos."
Se a obra vai ter ou não dinheiro público só o futuro dirá - o histórico recente do Brasil no Pan-Americano diz que sim -, mas o fato é que até mesmo no discurso fica clara a politicagem da escolha do estádio.
Afinal, que coerência é esta que veta seis projetos do Morumbi e aprova um sem nem vistoria ou estudo aprofundado?