segunda-feira, 12 de julho de 2010

Voltas e revoltas do mundo da bola

Em 2002 chegava ao Manchester United um atacante uruguaio de sobrenome conhecido, mas que ainda era uma promessa: Diego Forlán.

Aos 23 anos, inadaptado à vida na Inglaterra e às pressões de jogar por um dos maiores clubes do planeta, Forlán virou "forlorn" - algo como miserável, abandonado na tradução direta do inglês.

Com apenas 17 gols em 95 aparições entre 2002 e 2004 - muito menos que os 74 marcados por Nilstelrooy no mesmo período - Diego parecia acabado para o futebol... Um novo Jordi Cruyff. E o Manchester acreditava nisso mesmo.

Em agosto de 2004 os Red Devils anunciaram a contratação de Wayne Rooney, grande promessa do Everton, e a saída de Forlán para o Villareal.

Mas o futebol tem dessas. Ontem, seis anos depois de sair pela porta dos fundos do Manchester, Diego Forlán foi eleito o craque da Copa. Merecedíssimo.

Em um Mundial em que todos esperavam muito dos badalados Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Kaká e do próprio Wayne Rooney, foi Forlán que nos lembrou a magia do craque.

O talento que encanta. A habilidade que arranca suspiros e sorrisos. A lembrança do que nossos antepassados chamavam de futebol arte.

Um comentário:

  1. Enquanto a maioria torcia para que Forlan fosse eleito o melhor da Copa, os sites de esportes davam: Sneijder ou Villa? Mas a premiação foi muito merecida. Como você disse, o talento, a habilidade e, claro, a raça e a felicidade que todo jogador que tem a oportunidade de disputar uma copa deviam esbanjar encataram a maioria.

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